ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO EM INDIVÍDUOS VINDOS DA ASSISTÊNCIA BÁSICA À SAÚDE

A Revista Acadêmica Online, com prazer, introduz o estudo intitulado “ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO EM INDIVÍDUOS VINDOS DA ASSISTÊNCIA BÁSICA À SAÚDE" de lavratura do pesquisador: Everton Severino do Nascimento.

Uma enfermidade de ordem psiquiátrica que afeta, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (2018), mais de 300 milhões de pessoas, e que leva a uma taxa de suicídio de mais de 800 mil pessoas ao ano, a depressão parece acometer um número maior de indivíduos a cada ano. Os sintomas podem ser claramente percebidos em indivíduos que apresentam uma perda de interesse ou prazer naquilo que antes os satisfaziam, dificuldade para dormir, ou sono excessivo, perda de apetite, sentimento de tristeza e desânimo constantes, e até fadiga e falta de concentração, sintomas que, por sua vez, desencadeiam no indivíduo uma sensação de culpa, de baixa autoestima, por acreditar que não está se esforçando o bastante em suas atividades diárias (ANIBAL; ROMANO, 2017). 

Sendo dividida em três principais níveis de intensidade, a depressão pode afetar os indivíduos de forma leve, afetando e trazendo dificuldades para esses indivíduos realizarem interações sociais ou atividades simples, de forma moderada, quando essas dificuldades se agravam, e de forma grave, quando o quadro de depressão realmente impede o indivíduo de realizar atividades sociais, de trabalho, ou domésticas, causando uma espécie de incapacidade de ação desses indivíduos, que se veem presos em uma situação que, sem tratamento, tende a se agravar até 1 Graduação em Bacharelado em Educação Física CREF: 016307-GPE - UNIBRA (2022), Formação Pedagógica em Biologia - Unifavine (2023), graduação em tecnólogo em gastronomia - UNIBRA (2019) Graduação em Licenciatura em Educação física CREF: 016307/GPE - UNIBRA (2023). Lattes: https://lattes.cnpq.br/3572564184790841 – Orcid: https://orcid.org/0009-0004-0304-0910. 1 DOI: 10.5281/zenodo.8125617 chegar ao extremo do suicídio, sendo importante considerar que menos da metade dos indivíduos em estado de depressão recebem tratamento adequado (OPAS, 2018). 

Ao se estudar a depressão, em sua característica neurológica, observa-se nos indivíduos acometidos uma deficiência na manutenção de neurotransmissores, dentre estes a dopamina, serotonina e endorfina, substâncias que estão diretamente relacionadas ao prazer, satisfação pessoal, variações de humor, qualidade do sono e outras áreas da vida, substâncias que, invariavelmente, têm sua produção e manutenção estimuladas através de atividades físicas, que podem vir tanto a servir como prevenção para evitar os sintomas da depressão, quanto como um tratamento complementar para o controle dos sintomas (OLIVEIRA, 2015).

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