Instrumento Psicanalítico de Avaliação – APIA/3 – APIA/6 – APAD -Acompanhamento psicanalítico 3 anos/6anos e adulto

Instrumento Psicanalítico de Avaliação – APIA/3 – APIA/6 – APAD -Acompanhamento psicanalítico 3 anos/6anos e adulto

A Revista Acadêmica Online, com prazer, apresenta o trabalho intitulado “Instrumento Psicanalítico de Avaliação – APIA/3 – APIA/6 – APAD -Acompanhamento psicanalítico 3 anos/6anos e adulto, lavrado pelo pesquisador- Dr. Cleuber Cristiano de Sousa. O autor deste estudo é Doutor e PHD em Psiquiatria da Infância e Adolescência pela Middletown Community College. Diretor do Centro de Saúde, Psicologia Clínica e Hospitalar e Psicanálise – CSPCH/NEEP, e Presidente Estadual da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática e Neurologia e Psiquiatria Infantil – ABMP/ABENEPI

O presente artigo, fruto de acentuada diligência, polidez científica e esmero de seu autor, é capaz de se articular a outras fontes de saberes, os pedagógicos, terapêuticos, e os das ciências neuronais, feitos a partir do instrumental próprio de sua atividade em psicanálise e psiquiatria.

Assim a abordagem psicanalista faz uso de metodologias e procedimentos, alguns, por vezes, com tangência quantitativa e de corte, orientado por indicadores, tal como o pensamento matemático, com vistas a construir um ferramental interno coeso, com valores objetivos e observáveis.

É atribuído um notável peso e valor científico a um trabalho, do qual as características do autor concorrem para elaboração fidedigna de procedimentos metodológicos e analíticos, exigidos na vertente empírica quantitativa.

Em outros passos da investigação, a pesquisa aborda questões atinentes a outros campos, que se cruzam aos seus exames; assim, pode-se dizer que a própria cientificidade quantitativa, na valoração de seu estatuto, faz emergir uma outra necessidade, aquela que fomenta a compreensão dos fenômenos e comportamentos humanos, cujos conteúdos intrínsecos não podem ser espelhados pelo mais rigoroso dos indicadores!

Neste trabalho o leitor encontrará legítimo esforço autoral de avaliação crítica acerca dos fundamentos dos métodos de análise, o que inclui seus procedimentos, instrumentos e técnicas, e, não por menos, suas condições de possibilidade, adequando, assim, as características dos instrumentos e técnicas aos indivíduos avaliados no processo de investigação.

 O presente estudo, descreve os dez passos básicos que envolvem o processo avaliativo, como identificação da demanda, delimitação dos fenômenos psicológicos, fundamentação teórica, coleta de dados, análise e significação, conclusões, decisões e estratégias, elaboração do informe e devolução ou devolutiva. A base das premissas da avaliação psicológica, segue esta estrutura acima, pressupondo acuidade, eficácia, efetividade e fidedignidade nas etapas e ocorrência do processo avaliativo. Esses passos serão melhor detalhados no corpo do texto.

Ressaltamos que estudo posto em questão, foi aprovado pelo Núcleo de Estudos Especializados em Psicopatologia, com Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, TCLE, firmado por membro da família. A pesquisa foi apresentada à Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil, no I Encontro Estadual de Psicopatologia, para ampliação do caráter interdisciplinar da pesquisa e, também, ao Comitê de Ética e Pesquisa, da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso. Participou deste estudo a paciente C.B.F.S., mulher, casada, 36 anos, com acompanhamento de periodicidade inicial em dezembro de 2016.

O estudo contribui em âmbito social ao afirmar a necessidade de melhor se observar as pessoas como o que elas são; seres singulares, dotadas de subjetividade e vontade própria, convidando o leitor a apreciar tanto o potencial ganho de informações sobre tratamentos extraídos desta leitura, como à uma reflexão de suas atribuições, para melhor compreensão dos significados para os indivíduos que os experienciam.

A riqueza do trabalho está em combinar de forma autêntica, sem simples justaposição, os métodos quantitativos com as reflexões qualitativas; mensura a precisão e justa medida dos indicadores e técnicas, como valida a subjetividade que questiona a determinação dos diagnósticos, permitindo ao indivíduo que possa recriar o sentido de sua existência a partir da condição inicial revelada nos diagnósticos, este como um dado importante, de certo, mas não como sentença determinista.

 

Para leitura, na íntegra, em P.D.F, clique no link abaixo:

Instrumentos de Acompanhamento Psicanalítico – API3 – APIA6 APAD - Adulto.pdf (459529)