A Ludoterapia e a Criança Autista Versus a Abordagem Centrada na Pessoa

22/08/2020 22:54

A Revista Acadêmica Online, com prazer, introduz o estudo monográfico intitulado “A Ludoterapia e a Criança Autista Versus a Abordagem Centrada na Pessoade lavratura dos (as) autores (as) Manoel Lopes Neto, e  Fabiana dos Santos Murador. Em ordem de apresentação, nossos autores são: Manoel é, Graduado em letras com habilitação em português e Inglês é Especialista em Educação Especial e Inclusiva e Neuropsicopedagogia pela Faculdade Futura de São Paulo; Fabiana, é Defensora do ensino e do cuidado com o desenvolvimento infantil, é Professora na Educação Infantil da Prefeitura Municipal de São Paulo. Pedagoga formada nas Faculdades Integradas Campos Salles; Professora de Artes Visuais formada pela Faculdade de Educação Paulistana (FAEP) e pós graduada em Educação Infantil pela Escola Paulista de Educação, Filosofia e Política(ESEF/Paulista

Reportamo-nos a alguns grifos dos(as) autores(as), à guise de epígrafe:

Pág.2.Cfr:

“A palavra autismo vem do grego autos, que significa “eu mesmo”. Refere-se a alguém introvertido, retraído, voltado para si mesmo e que não demostra interesse pelo mundo exterior. Foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo psiquiatra Leo Kanner [...].”

Conforme assertivamente mencionado, na atualização do respeitável tratado de psiquiatria, o DSM-V, os elementos que caracterizam propriedades do autismo outrora dispersos e por isso recebiam tratamentos de ordem mais genérica e variada, compilarem-se um único diagnóstico denominado: Transtornos do Espectro Autista – TEA – Cfr. p.3.

Aparelhando-se nas prerrogativas dos manuais diagnósticos, ao lado de campos disciplinares terapêuticos, os agentes deste estudo descrevem como se dá acompanhamento psicológico da criança com autismo na perspectiva da ludoterapia centrada na criança. Cfr.p.4 “[...]É o tratamento psicológico destinado à criança cujo objetivo é facilitar a sua expressão e desenvolvimento, pois através do jogo e da brincadeira ocorre, naturalmente, a autoexpressão infantil e, a partir disso, a criança pode buscar melhores possibilidades para lidar com suas demandas e se libertar para o autodesenvolvimento”.

 

Esta, a súmula da pesquisa:

Neste artigo, apresenta-se a ludoterapia para crianças com autismo através de um instrumento terapêutico realizado através do brincar, cujo objetivo é facilitar a expressão e seu desenvolvimento, pois o jogo e a brincadeira são os meios naturais de autoexpressão infantis (AXLINE, 1972). A base do atendimento com a ludoterapia envolve a autonomia do terapeuta para a experiência de liberdade do ser que é alvo da terapia em questão. podendo assim, experienciar um contato autêntico em seu processo de atendimento. Objetiva-se com este artigo apresentar a respostas da ludoterapia com crianças diagnosticadas com Autismo apresentando pontos da terapia centrada da pessoa. Inclui-se a Abordagem Centrada na Pessoa no processo terapêutico de crianças autistas; enfatizando as potencialidades do desenvolvimento apresentado. Utilizou-se explicações com bases fenomenológicas para descrever a relação entre o vivido e os sentidos humanos que o experimentam

Nota do Editor:

Selecionando obras e artigos de Gestalt-terapia com crianças, Psicologia Humanista, Ludoterapia, Dissertação de Mestrado que tratam da experiência de pais com filho autista, inter alia, a pesquisa neste tema mostra-se particularmente valiosa ao perlustrar e principalmente indagar o que significam estes conjuntos de prática, concepções, objetos de estudo e jargões médicos próprios a sua área..

As disciplinas, aqui, selecionadas consoante o campo de interesses de nossos pesquisadores, partilham um determinado interesse em comum – tratamento das crianças com necessidades especiais -, mas conforme seguem sua trilha, em certo nível de profundidade, surge a exigência de se adentrar a um campo disciplinar com identidade própria -  p.ex, a Ludoterapia e Abordagem Centrada na Pessoa.

Certo nível de complexidade impõe um modo de análise,  do qual os parâmetros vão se configurando para definirem a singularidade de uma disciplina; a partir desta, os campos de interesse , ou seja, os objetos de estudo que foram privilegiados pelos  autores, circunvolvem-se com fluidez e foco marcados em uma determinada atenção à mudança exigida de seus níveis.

O artigo contribui com a exposição de temas e campos que não cessam de atualizar-se, de transformarem-se, progredirem, possibilitando chamar novos olhares para si.

Congratulamos com os autores (as) pelo trabalho - digno por suas qualidades-,  às Ciências Médicas e Humanistas.

Para leitura, na íntegra, em PDF, clique no link a seguir:

artcient22082020.pdf (182752)