O PAPEL DA GESTÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: A CONSTRUÇÃO DE PARCERIA DA FAMÍLIA PARA SANAR A INDISCIPLINA ESCOLAR

O PAPEL DA GESTÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: A CONSTRUÇÃO DE PARCERIA DA FAMÍLIA PARA SANAR A INDISCIPLINA ESCOLAR

 

PROGRAMA DE MESTRADO INTERNACIONAL EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

 

 

 

 

O PAPEL DA GESTÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: A CONSTRUÇÃO DE PARCERIA DA FAMÍLIA PARA SANAR A INDISCIPLINA ESCOLAR

 

 

 

MARLI SILVANA DA SILVA

 

 

 

Artigo Científico apresentado como requisito parcial do Programa Mestrado Internacional em Ciências da Educação, pela The Grendal College and University.

Orientador: Prof. Dr. Lucival Costa.

 

 

São Paulo – SP

2016

 

 

 

_____________________________________________Artigo Científico Original do Curso de Mestrado Internacional em Ciências da Educação.

 

 

 

O PAPEL DA GESTÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA: A CONSTRUÇÃO DE PARCERIA DA FAMÍLIA PARA SANAR A INDISCIPLINA ESCOLAR

 

 

 

Silva, da Silvana, Marli.

RESUMO

 

Esta pesquisa traz em seu teor como objetivo principal uma análise e reflexão sobre o papel da gestão junto como família e escola e assim poder formar e construir uma parceria mútua garantindo benefícios ao aluno em seu processo de aprendizagem, analisando a indisciplina como objeto causador do não cumprimento da aprendizagem. A presente pesquisa será feita através de uma revisão bibliográfica, onde foram pesquisados temas relevantes como fatos históricos dessa relação família e escola. Analisou-se, também, se ocorre inversão ou separação de funções educativas e propõe uma prática para que família e escola sejam parceiras nesse procedimento, que sobre sai a indisciplina. Sendo que fica claro que a família é um elo muito importante para formar essa parceria. Mas também não podemos esquecer que os gestores junto aos professores têm grande importância nesse progresso. De acordo com a pesquisa e reflexão aqui feita é possível chegar a uma conclusão que família e escola dependem uma da outra para obter o sucesso esperado no processo educativo de cada aluno, sem essa parceria fica difícil obter sucesso no ensino aprendizagem dos alunos, não somente em sua vida escolar, mas para sua vida adulta também, dentro e fora da escola. Seguindo normas para conviver em sociedade.

 

PALAVRAS-CHAVE: Gestão Escolar, Indisciplina, família.

 

ABSTRACT

This research brings in its main objective an analysis and reflection on the role of management together as family and school and thus be able to form and build a mutual partnership guaranteeing benefits to the student in their learning process, analyzing the indiscipline as the causative object of the Learning. The present research will be done through a bibliographical review, where relevant topics were researched as historical facts of this relation family and school. It was also analyzed if there is inversion or separation of educational functions and proposes a practice for family and school to be partners in this procedure, which leaves indiscipline. Being that it is clear that the family is a very important link to form this partnership. But we must not forget that managers together with teachers have great importance in this progress. According to the research and reflection made here it is possible to reach a conclusion that family and school depend on each other to obtain the expected success in the educational process of each student, without this partnership it is difficult to succeed in teaching students' learning, not only in their school life, but for their adult life too, in and out of school. Following rules to live in society.

 

KEY WORDS: School Management, Indiscipline, family.

 

INTRODUÇÃO            

 

A família e a escola são as principais instâncias sociais nas quais o aluno está inserido, sendo este o local onde se constroem os processos de socialização, em primeiro lugar no meio familiar e, em seguida, na escola. 

Contudo sabemos que a relação entre essas duas instâncias, durante muito tempo não existia, pois, a família achava que era dever da escola sanar todas as dificuldades dos alunos e que a mesma ficava incumbida apenas do sustento dentro do ambiente familiar. No decorrer do tempo essa visão vem sendo modificada, essa tal relação é vista ainda hoje como um desafio, segundo o contexto social e de acordo com as mudanças vivenciadas, pelas famílias, e pelas escolas, essa troca de experiência entre as duas instancia só vem favorecer o aprendizado dos alunos e assim sanar a lacuna no aprendizado dos alunos.

Nesse sentido tem-se a visão do mestre e doutor em psicologia escolar pela USP, Júlio Groppa Aquino, muito importante nesse assunto o qual é o problema aqui levantado para enriquecer essa pesquisa.

Essa parceria veio complementar o que estava faltando: apontar os mecanismos e possibilidades necessárias para alcançar a criança com dificuldades de aprendizado. Dentro da escola, a experiência de intervenção junto ao professor, num processo de parceria, possibilita uma aprendizagem muito importante e enriquecedora. Não só a sua intervenção junto ao professor é positiva, também com a participação em reuniões de pais, esclarecendo o desenvolvimento dos seus filhos, em conselhos de classe com a avaliação no processo metodológico, na escola como um todo, acompanhando e sugerindo atividades, buscando estratégias e apoio necessário para cada criança com dificuldade, contar com a família nesse processo é muito importante.

Objetivo: cabe ao gestor demonstrar a importância de haver parceria entre escola e família, sempre mostrando e identificando o papel de cada instituição, e se há uma dissociação desses papéis no processo educacional, pretende verificar as responsabilidades atribuídas aos professores nessa parceria e refletir a integração da família no processo pedagógico, sempre formando uma verdadeira parceria. Lembrando que Júlio é um crítico que em suas reflexões deixa claro a função democrática da escola em três níveis: - no ingresso – na perseverança – na aquisição de conhecimento.

Também pela necessidade de programar ações que integrem a família às atividades da escola, cabe à equipe gestora seja através da participação ativa e contínua no dia-a-dia escolar, sejam através de encontros, reuniões, palestras e eventos, que a escola venha desenvolver no decorrer do ano letivo, bem como a vida escolar do aluno.

O problema levantado no trabalho em pauta indaga como analisar a prática de relação entre família e escola, qual o papel de cada uma na aprendizagem dos alunos, fortalecendo uma sólida parceria, para sanar a indisciplina no ambiente escolar.

Justifica-se a relação que deve existir entre a família e a escola, é necessária para um bom desenvolvimento, seja ele afetivo, ou cognitivo do aluno. Apontando quem são os responsáveis no processo educativo, ou seja, quem educa e quem ensina tudo sendo mediado por uma gestão democrática, sempre ouvindo ambas as partes envolvidas no processo para sanar a indisciplina no ambiente escolar. A participação da família dentro da escola é como um benefício do desenvolvimento do estudante, ou seja, a parceria existente entre essas duas instituições responsáveis pelo processo de formação do cidadão se torna indissociável.

 

Revisão Bibliográfica:

 

A maioria dos professores e os gestores não sabem ao certo como lidar com o ato indisciplinado, dialogar? Punir?, Encaminhar? ou  Ignorar?. Atualmente esse assunto vem sendo tratado com muita ênfase no ambiente escolar, pois para alguns isso é atitude e características das “novas gerações”.

Verifica-se que o estudante atual chega ao ambiente escolar com certa carga de agressividade, rebeldia, apatia, indiferença, ou ainda, desrespeito, falta de limites, ou quase nada, contra a degradação da sociedade contemporânea, simbolizada pela indisciplina generalizada das novas gerações.

Algumas pessoas defendem que a responsabilidade de educar não é da “moda” e sim dos pais que não selecionam os assuntos que as crianças podem assistir e dialogar. Atribuem a falta de limites das crianças e dos jovens à suposta permissividade dos pais, ou seja, as crianças assistem e falam tudo o que querem porque os pais permitem, e com essa atitude que os alunos chegam a escola com essa “tal liberdade de expressão” e nesse contexto o professor muitas vezes não sabe reagir, e/ou punir.

(AQUINO, 1998).

Segundo o autor,

A indisciplina seria indício de uma carência estrutural que se alojaria na

interioridade psíquica do aluno, determinada pelas transformações

institucionais na família e desembocando nas relações escolares. De uma forma ou de outra, a gênese do fenômeno acaba sendo situada fora da relação concreta entre professor e aluno, ou melhor, nas suas sobre determinações. (AQUINO, 1996, p. 48).

 

Nota-se nos seguintes artigos da Constituição Federal (1988) o papel que a família deve desempenhar na criação e educação de seus membros:

 

 Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

[...] Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

[...] Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade (BRASIL, 2003).

 

No ano de 1990 ocorreu a Convenção Mundial de Educação Para Todos. É relevante, no entanto, ressaltar que nessa convenção as Nações Unidas fizeram aprovar em assembleia, importantes artigos que passaram a garantir direito e democratização do ensino para todos, independentemente das diferenças particulares e/ou individuais dos alunos.

Os traços da exclusão e marginalização social encontram-se presentes no tratamento que os Portadores de Necessidades Especiais (PNEs) recebem da sociedade. Nesse contexto, em um primeiro momento eram as instituições religiosas que davam abrigo a esses chamados “defeituosos”.

Num momento posterior, eram as instituições estatais que passaram a assumir esse papel, não com o objetivo de incluí-los, mas sim como forma de “armazená-los, depositá-los, amontoá-los” em abrigos, centros de recuperação, sanatórios, asilos e prisões, que de forma errônea durante décadas foram chamados de locais para reabilitação e integração. Na prática, entretanto, essas instituições não se prestavam a tais fins (CAIADO, 2003; RODRIGUES, 2006).

Mesmo sabendo-se que família faz parte do desenvolvimento da criança, a sociedade bem como o Estado também são ferramentas importantes no processo educativo do ser humano, porém muitas das vezes têm-se que recorrer às leis para fazer valer os direitos das crianças, já que elas interferem direta e indiretamente no convívio social do indivíduo, construindo junto com todos envolvidos no processo de ensino aprendizagem dos alunos.

Na Idade Média (cf. ARIÈS, 1978, p. 95) “as crianças eram tratadas como adultos em miniatura, tanto na forma de se vestir, como na participação em eventos”. Os adultos se relacionavam com a criança da mesma forma que o faziam com outro adulto, sem discriminação, falando vulgaridades e brincadeiras grosseiras, e até mesmo com brincadeiras, ou seja, sem nenhum respeito com as crianças nem respeitando a faixa etária da mesma.

Com a elaboração do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em 13 de julho de 1990, a proposta presente na Constituição Federal foi reforçada, o que pode ser constatado nos seguintes artigos:

 

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. [...]

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho [...].

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. [...] Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. [...]

 Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável: V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar (BRASIL, 2002).

 

O ECA deixa claro que os responsáveis pelas crianças devem ter um olhar diferenciado e atender as necessidades que todas as crianças possuem. Vale ressaltar que todos os segmentos sociais estão sempre à disposição dos pais para ajudar a formar a cidadania das crianças, valorizando a educação como fonte significativa para seu desenvolvimento integral, garantindo sua totalidade.

A afetividade dentro da família, seja ela qual for sua constituição, é outro fator importantíssimo no desenvolvimento educativo do estudante.  A estrutura familiar é outra influência no desenvolvimento, o local da residência, como o fator econômico também.

A equipe gestora escola nunca poderá esquecer que o aluno antes de chegar à instituição escolar, já possui uma bagagem e ainda vai continuar aprendendo muitas coisas fora da escola. Portanto, mesmo o professor passando os conhecimentos mais pertinentes e importantes ao aluno, não será somente aquele que irá influenciar o estudante ensinando algo, a vida toda ele terá influências de diversos lugares, sendo estas boas ou ruins para a sua formação. Fora da escola, ele irá aprender coisas importantes para a sua aprendizagem na escola, em sua personalidade, ou seja, para toda sua vida.   

 Fora da Unidade escolar, o aluno sempre terá influências diretas e indiretas da família, amigos e a comunidade. É de extrema importância, o vínculo que a família e a comunidade devem manter com a escola, formando a verdadeira parceria de que tanto se faz necessário para que haja uma evolução no processo de ensino aprendizagem.

[...] A importância da presença familiar no ambiente escolar e o compromisso da família com o processo de aprendizagem estão previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96). O artigo 12 dessa lei enfoca que, para um bom desenvolvimento educacional da criança, é necessário abranger os deveres da família e que a escola deve criar formas de comunicação que informem o rendimento dos alunos, a frequência, e sobre a proposta pedagógica da escola, dessa maneira os responsáveis acompanham a vida escolar de seus filhos, assim quando surgir algum problema irão resolver juntos, para obter o resultado esperado para a evolução da vida escolar de seus filhos.

 Além disso, no artigo 2º da mesma lei é declarado que a educação é dever da família e do Estado, que devem contribuir para o desenvolvimento do educando. A legislação fornece subsídios para que família e escola trabalhem juntos nas decisões necessárias para a escolarização das crianças e jovens com Portadores de Necessidades Especiais (PNEs) [...], Lei 9394/96.

 

Concepção de Família

O dever da família com o processo de escolaridade e a importância de sua presença no contexto escolar também é reconhecida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que no seu artigo 1º traz o seguinte discurso:

 

“A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisas, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. ” (BRASIL, 1996).

 

 

Figura 1– Concepção de família

Fonte da imagem internet domínio público

 

Família é todo conjunto de pessoas unidas por interações sociais com certo grau de coesão entre seus membros, com graus de parentesco artificiais ou concretos, declarados ou ocultos, com ou sem ligação genética.

Hoje temos que averiguar para ficarmos informados dos formatos das famílias e os membros que fazem parte dessa instituição uma vez que temos vários formatos. Nem sempre temos só uma constituição de uma família, existem várias formações familiares: com pai, mãe e irmãos, aquela só com a presença do pai, ou da mãe, muitas vezes a família é regida pelos avós, ou até mesmo pelos tios. Sendo que muitas famílias nem existem com esses membros, ou seja, muitas vezes temos em nossas escolas crianças que vivem em abrigos, junto com essa problemática temos as famílias que são formadas com um membro com necessidades especiais.

A forma como os pais ou os responsáveis lidam com os alunos, sendo autoritários, ou dando total liberdade, é um fator relevante para o comportamento do mesmo dentro das unidades escolar, refletindo em sua aprendizagem e desenvolvimento. A experiência escolar tem mostrado que a participação dos pais é de fundamental importância para o bom desempenho escolar e social das crianças

 

Concepção de Escola

 

De acordo com o artigo 205 da Constituição Federal,

[...] a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1998)

 

Comete-se o grave erro de pensar que a aprendizagem começa apenas na idade escolar, parte-se do princípio de que todos os ensinamentos que ocorrem na escola estão atrelados somente à sala de aula, muitos anos antes da criança entrar na escola e se tornar aluno, ela já vem desenvolvendo hipóteses e construindo o seu conhecimento sobre o mundo.

Sendo assim, a tarefa de ensinar não está somente nas mãos dos professores, a criança não aprende somente na escola, mas através da família, dos amigos, de pessoas que ela considera significativas para o seu mundo, mesmo ainda que abstrato. Aprende através dos meios de comunicação, das suas experiências vividas diariamente e dos movimentos sociais que o tempo todo está sendo expostos na mídia.

De acordo com Piaget (1984) e Vygotsky (1998):

 

[...] a aprendizagem é resultado da interação do indivíduo com o outro, considerando-se a maturação biológica, a bagagem cultural e a nova situação que se apresenta. Portanto, existem diferenças individuais que precisam ser levadas em consideração quando se trata de aprendizagem escolar, pois, esta é um processo pessoal, individual que depende de múltiplos fatores.

 

A escola será a instituição social que se apresenta como responsável pela educação sistemática. Dentro do ambiente escolar, o aluno sofrerá uma transformação radical em sua forma de pensar e muitas das vezes na forma de agir.   Os conhecimentos que anteriormente eram assimilados de modo espontâneo, em sala de aula, serão ao contrário, tudo aquilo que o professor irá mediar e o aluno aprender. Tendo assim uma intencionalidade pedagógica por trás, aprimorando o processo de pensamentos e da própria capacidade de aprender a aprender.

Será responsabilidade da escola, de uma gestão democrática: o ensinar, ou seja, transmitir um conjunto de saberes com base em conhecimentos psicológicos sobre a base das fases do desenvolvimento e da aprendizagem. Onde o professor com sua didática de ensino irá proporcionar da melhor forma possível, criando um ambiente favorável e propício à educação, ou seja, ao desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes.

Segundo Libâneo (2007), são três os objetivos da escola: (1) “a preparação para o processo produtivo e para a vida em uma sociedade técnico-informacional; (2) formação para a cidadania crítica e participativa; (3) formação ética”.

 

 

[...] O primeiro objetivo segundo Libâneo (2007), a escola deverá preparar o indivíduo para o mundo do trabalho, ou seja, inseri-lo no meio tecnológico, capacitá-lo para a compreensão e uso das novas tecnologias, bem como promover a sua formação sociocultural. O segundo objetivo aponta para a formação de um estudante capaz de exercer a cidadania, compreender e aplicar os direitos de cada um. Ser crítico e participar dos processos de transformação da sociedade, opinando, interferindo positivamente. O terceiro objetivo aponta para uma formação ética, que compreenda os valores morais, a ideia de limites, o que é certo e errado. Sendo assim, a escola deverá buscar aplicar a ideias de intersetorialidade, que significa a união com todos os setores da sociedade que possibilitem a formação integral do aluno e, consequentemente, almeja a qualidade no ensino.

Esse processo de união Inter setorial extingue o trabalho solitário por muitas vezes realizado pela escola e comumente relacionado ao fracasso educacional. Nesse sentido a família tem o seu papel importante em estar sempre vinculado à escola dentro de suas atividades juntamente à comunidade, como as reuniões de pais, conselho de escola, eventos comemorativos e até mesmo em trabalhos voluntários somando aprendizagens juntamente às práticas educativas para diminuir a indisciplina. [...]

Metodologia:

O presente artigo pretende realizar um levantamento bibliográfico das ações até agora desenvolvidas em prol de uma gestão que valoriza a união da escola e da família de alunos com ênfase na indisciplina, e assim poder levantar hipóteses de soluções. Quanto à metodologia utilizada neste trabalho está caracterizada como uma pesquisa de abordagem qualitativa e se efetivará por meio da análise de bibliografias pré-selecionadas que tratem da temática a ser estudada e que contribuam com respostas ao problema levantado. Está pautada de que a partir de ferramentas e recursos adequados, ou seja, conhecendo as propriedades e capacidades de interação de cada um em promover o estímulo adequado e um ambiente propício para que cada criança em sua individualidade desenvolva da melhor maneira possível suas qualidades e características para um aprendizado real, isso só será possível com uma efetiva parceria entre família e escola, cada uma cumprindo com seu papel dentro desse processo.

Resultados e Discussões:

É de suma importância o papel do professor, família e escola no processo de desenvolvimento do ser humano, no caso do educando. Quando se fala em crescimento, é fácil lembrarmo-nos de tamanho, peso, mudanças no corpo e orgânicas no indivíduo, porém, a palavra desenvolvimento é bem mais ampla e complexa quando se trata na aprendizagem.

O progresso está atrelado, a um processo ordenado e contínuo desde a concepção do ser humano, até todas as modificações enfrentadas que ocorrem no organismo e na personalidade, que variam de acordo com o crescimento e amadurecimento físicos dentro de um ambiente, ou sociedade.

O desenvolvimento está juntamente às heranças hereditárias e ao ambiente, a maturação e a aprendizagem são fatores que influenciam o desenvolvimento do ser humano em todas as suas fases, sejam, estas orgânicas ou ambientais. Na escola o professor aponta o desenvolvimento como um processo contínuo seguido de atividades planejadas para atingir tais objetivos, onde cada aluno apresenta o seu tempo para desenvolver certas habilidades e acontece de uma forma unificada.

Por ser um processo, antes que esse aconteça temos a maturação, que é o desenvolvimento estrutural corporal, neurológico e orgânico, que envolve os padrões comportamentais. A maturação conduz o potencial do desenvolvimento do organismo, através de mudanças estruturais influenciadas pela hereditariedade e da coordenação do sistema nervoso do indivíduo.

Para que tudo isso aconteça é preciso respeitar o tempo de cada aprendizagem. Segundo Piaget, não se pode ensinar uma criança com cinco meses

a ler, pois a formação neurológica dela ainda não está formada, ou seja, não tem maturação para que isso aconteça. A maturação só acontece quando o organismo está maduro o suficiente para receber a aprendizagem por isso existe as fases do desenvolvimento. (PIAGET, 2007).

 

Uma ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva, pois a muita coisa que a uma informação mútua: este intercâmbio acaba resultando em ajuda recíproca e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais dos pais, e ao proporcionar, reciprocamente, aos pais um interesse pelas coisas da escola chega-se até mesmo a uma divisão de responsabilidades (PIAGET, (2007, p.50)).

 

A aprendizagem é o resultado dos estímulos do ambiente sobre o indivíduo já maduro, ou seja, pronto para receber tal informação. Muitos acreditam que a aprendizagem vem apenas da escola, como um resultado de ensino. Entretanto a aprendizagem abrange os hábitos que formamos os aspectos da nossa vida afetiva, a assimilação de valores culturais, ou seja, a aprendizagem é o resultado de todos os estímulos que sofremos no ambiente que estamos inseridos e recebemos no decorrer de nossa vida. (SAVIANI 2008).

Segundo (SAVIANI 2008):

Aprender é desenvolver uma grande capacidade de processar informações e organizar dados resultantes de experiências ao passo que se recebe estímulos do ambiente. O grau de aprendizagem depende tanto da prontidão e disposição do aluno quanto do professor e do contexto da sala de aula. Como passo inicial o professor precisa verificar aquilo que o aluno já sabe por procurar escutar e observar. O aluno por sua vez procura compreender o que o professor tenta explicar. Quando ocorre a transferência de aprendizagem significa que o aluno conseguiu sintetizar as informações e passou a ter uma visão mais clara superando assim sua visão confusa e parcial.

 

 

(SAVIANI, 2008) acredita que a escola deve lutar contra a seletividade, a discriminação dos alunos, mas que o aluno também deve fazer sua parte, pois se somente se considerar uma peça sem qualquer importância no sistema não conseguirá promover a mudança necessária para o bem de toda a sociedade e do próprio sistema.

 (SAVIANI, 2008) diz que, muitas vezes o fracasso escolar é o reflexo de fatores externos, tais como saúde, alimentação, fatores psicológicos e cognitivos, bem como de estruturação familiares sendo esses fatores que contribuem negativamente para a absorção das atividades desenvolvidas em sala de aula para a sua vida, fazendo-os encará-la como agente transformador, em um âmbito maior, na comunidade onde vive.

A família constitui uma das mediações entre o homem e a sociedade. Sob este prisma, a família não só interioriza aspectos ideológicos dominantes na sociedade, como projeta, ainda, em outros grupos os modelos de relação criados e recriados dentro do próprio grupo. (CARVALHO, 2006).

Diante de tais exigências a escola mais do que nunca deverá estar preparada para fazer a diferença buscando uma educação que valorize o conhecimento do aluno, fortalecendo uma melhor relação entre o processo ensino aprendizagem em que diretores, equipe pedagógica, professores, funcionários, alunos e pais devem estar envolvidos, oferecendo serviços de qualidade.

As transformações que estão ocorrendo dentro dos valores da família e da sociedade fazem com que a escola perca o controle sobre a maneira adequada que se deve educar, sendo que muitos fatores estão influenciando na educação, e fazendo com que o trabalho da escola se torne mais complexo ainda e a sociedade passando-lhe atribuições que antes eram de competência familiar.

Portanto, aprendizagem é um processo de mudança de comportamento adquirida através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. (FERNANDEZ, 2001, p.80).

 

Essa ideia de ensinar e aprender junto podem ser comprovados num vídeo chamado “SEGREDO”¹, nesse vídeo os pais são chamados para uma reunião dos seus filhos e são surpreendidos ao chegar à escola teriam que fazer uma avalição, a mesma que seus filhos estariam fazendo numa sala ao lado. Foram constatadas que as notas mais altas foram aquelas que os pais acompanham a vida escolar de seus filhos, nos depoimentos ao comparar as notas pais e filhos comentam “lembra-se dessa questão nós estudamos juntos”, “ou essa pergunta eu te ensinei em casa”, outro comentário interessante foi um pai que comenta que para ensinar usa até caixa de pizza para ensinar as frações, com essa mensagem ficou claro que para haver parceria e união, pais, filhos e escola formam uma parceria de sucesso para alcançar os objetivos proposto aqui nessa pesquisa.

 

 

Aquino (2003), Boarini (1998), concordam da mesma ideia de que o silêncio em sala de aula nem sempre quer dizer que o aluno esteja realmente estudando e, dessa maneira, não garante o aprendizado.

 

Ações para Ajudar a Concretizar a Parceria Família/Escola

Idealizar uma escola de qualidade sem pensar em projetos que envolvam escola/família seria impossível, pois não existe uma magia então tem que desenvolver um trabalho onde se pode construir uma sólida parceria. Poderá ser feito:

¹ YOUTUBE. Disponível em: https://m.youtube.com/watch?v=1MqOhUUWd1M). Acesso em 03/06/2016.

 

- Planejamento que envolva a participação da família;

- Deixar claro às pessoas envolvidas como os professores, orientadores educacionais, coordenadores, e outrem, seus devidos papéis.

- Sempre que for possível oferecer palestras, reuniões, e eventos socioculturais para trazer a família para dentro da escola;

Essas duas instituições devem sempre andar juntas para obter um bom resultado na vida escolar da criança.

Tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para o mundo; no entanto, a família tem suas particularidades que diferenciam da escola, e suas necessidades que aproximam dessa instituição. A escola tem sua metodologia. Filosofia, no entanto, ela necessita da família para concretizar seu projeto educativo. (PAROLIM, 2003, P.99).

De acordo com a citação acima, vale ressaltar que a parceria entre ambas é muito importante, mesmo que cada uma tenha seus objetivos distintos, porém, valorizando e respeitando a criança, sempre dialogando para uma efetiva troca de experiências. Essa visão nos traz a comprovação de que ambas devem andar juntas no processo de escolarização do aluno/filho, acompanhando em sua vida escolar bem como em casa também, auxiliando em suas atividades e incentivando sempre a melhorar. Já em relação aos gestores da escola fica a função de trazer as famílias para dentro do ambiente escolar; com essa participação fica mais fácil conseguir formar essa parceria, sempre valorizando o trabalho coletivo; isto requer um esforço de toda a equipe gestora da escola.

Sabe-se que a responsabilidade ajuda muito no resultado esperado por todos envolvidos no processo de aprendizagem. Dessa maneira interagindo com o problema levantado nessa pesquisa, podemos verificar que a relação família/escola tem um valor grande na formação da identidade e na aprendizagem da criança; a mesma se sentirá muito mais segura para enfrentar qualquer obstáculo que possa vir a enfrentar.

A formação das famílias é dos problemas que a criança pode vir a enfrentar, pois nos dias de hoje nos deparamos com várias constituições de família e cabe à escola estar preparada para lidar com essas diversidades.

A escola precisa muito ir ao encontro das famílias de seus alunos e, sempre que possível, procurar conhecer a história das famílias, mostrando que se preocupa, não somente no momento em que o aluno está na escola.

As figuras parentais exercem grande influência na construção dos vínculos afetivos, da autoestima, autoconceito e, também, constroem modelos de relações que são transferidos para outros contextos e momentos de interação social. (VOLLING &ELINS, 1998, pág. 98).

Essas famílias que de fato são educadoras devem lembrar que a crianças não são “um adulto em miniatura” e deve tratá-las como crianças, deixá-las agir no seu tempo, sempre elogiando a cada aprendizado novo e, claro, fazendo as inferências quando e se necessário; isso ajuda muito as crianças construírem seu caráter.

Porém, cabe à família transmitir valores a seus filhos para que quando chegarem à escola pratiquem atitudes que condigam ao grupo que estejam inseridos, como ter respeito pelo outro, amor por tudo que está a sua volta, bem como pela sua própria família e ao mesmo tempo oferecer momentos de agir e pensar juntos.

Vale ressaltar que depende de uma forte união entre as duas instituições para que ocorra essa união cabe a cada um fazer seu papel dentro desse processo, e assim construir um ambiente melhor para os alunos/filhos, não somente na escola, mas também no seio familiar. Os responsáveis pelas crianças devem se fazer presente mesmo estando distante, tem várias maneiras de acompanhar a vida escolar de seus filhos, preparar um tempo para conversar com seu filho, saber como foi o dia dele na escola, como foi às atividades e ao mesmo tempo aprender e ensinar juntos essa atitude da família faz toda a diferença.

 

Considerações Finais

Na realidade brasileira atual a escola tem procurado estabelecer relações com as famílias de seus alunos visando principalmente o investimento familiar e pessoal de cada aluno na sua aprendizagem escolar. Nem sempre, porém, consegue atingir os resultados. É um assunto que merece reflexão e uma busca exaustiva de alternativas que possam ajudar, pois afeta diretamente no ensino aprendizagem.

Foi possível concluir que a relação família e escola são indispensáveis ao processo de aprendizagem dos educandos, pois a escola não educa sozinha e o apoio da família é essencial. Ao trazer essa reflexão sobre as relações entre família e escola, percebe-se no decorrer dessa pesquisa que ainda há muito que se fazer para atingirmos o objetivo proposto nesse estudo de formar e construir uma parceria entre família e escola, para sanar a defasagem de aprendizagem dos alunos, bem como a indisciplina. É preciso que a escola considere seus alunos em suas múltiplas dimensões e busque compreendê-los como sujeitos históricos provenientes de diferentes contextos, o que os faz seres heterogêneos.

Cabe à escola aceitar o desafio, considerando que seus alunos jamais formarão um grupo homogêneo, e que suas famílias são do jeito que são e é isso que a escola deverá aprender a fazer, saber lidar e trabalhar a realidade que se apresenta e não como gostaria que fosse.

Pode-se verificar que a família do estudante é a base para que a aprendizagem ocorra em sua totalidade, mas para isso cabe à escola analisar bem seu comportamento frente aos valores que trazem de seus familiares para uma verdadeira construção cultural sem intervir nos seus costumes.

Contudo compete aos pais uma vez que sabemos não são apenas genitores,

tanto os pais ou responsáveis legais, devem fazer tudo em benefício da família, que,

estabeleçam as bases sólidas sobre as quais apoiarão a educação dos seus filhos.

Tornando-se urgente o compromisso por parte dos pais em relação à conduta moral que deve ser ministrada às gerações novas.

Sendo que a família é o primeiro vínculo de aprendizagem do aluno por esse motivo deve estimar os valores morais ante de a criança ingressar no ambiente escolar, sempre com conhecimento sobre regras e limites. Em relação à escola, é primordial que ela elabore projetos e crie mecanismos para que a família participe ativamente do cotidiano escolar, para ajudar sanar a indisciplina. Somente assim serão parceiros na efetivação do processo ensino e aprendizagem, fortalecendo a parceria.

FILHOS

Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas pela aspiração divina pela vida. Vêm por vosso intermédio, mas não de vós; E embora estejam convosco, não vos pertencem. Podeis conceder-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos; Pois têm seus próprios. Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas; Pois elas abrigam-se no amanhã, que não podeis visitar nem mesmo em sonho. Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis torná-los iguais a vós. Pois a vida não segue para trás nem retarda-se com o ontem. Sois os arcos com os quais seus filhos são lançados qual setas vivas. O Arqueiro aponta na direção do infinito, e vos curva Sua força para que Suas flechas sejam lançadas, rápidas e certeiras, para bem longe. Ao deixar-se encurvar pelas mãos do arqueiro, sedes felizes; Pois assim como Ele ama a seta que voa, ama também o arco que é estável. (O profeta - Kahlil Gibran).

 

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